As consequências dos incêndios florestais
Parece-me que o flagelo deste verão deixou consequências na vida de todos nós. Para além do problema central - as pessoas que foram directamente afectadas, deixando Portugal de coração pequenino-, surgem consequências que uma pessoa nem ponderou: a qualidade de vida de todos nós, sobretudo para quem costuma sofrer de problemas respiratórios. Se o Outono já é uma época problemática para as pessoas alérgicas, este ano, depois de um Verão infernal, está a ser particularmente difícil.
Numa ida ao médico para mostrar análises, aproveitei para relatar os últimos sintomas: dificuldades em respirar fora do normal e de realizar simples tarefas, tais como: encher um balão (não consigo de todo!). Pensava eu que saía de lá com a confirmação de um dos meus mil e quinhentos diagnósticos (veia dramática e hipocondriaca a minha! - ainda para mais quando há problemas de coração na família), quando na verdade tudo se resume à poluição atmosférica provocada pelos incêndios, causando problemas respiratórios mais graves a nível nacional e nos países vizinhos. Estão a ver a dimensão do problema? Caramba!
Para além disto, ando com os níveis de ferro lá em baixo, que também traz consequências respiratórias, que nem com a medicação melhorou (pelo contrário!), se eu deixar de dar notícias, já sabem ... faltou-me o oxigênio!